MODELOS ATÔMICOS
Dois filósofos gregos, Demócrito e Leucipo, sugeriram que toda a matéria era formada por pequenos corpos indivisíveis. Chamaram estes corpos de átomo, que em grego a significa não e tomos significa divisível.
Demócrito, pai da atomística
Então, átomo era a última partícula que podia dividida.
Nos anos 500 e 1500 da era cristã, surgiram entre os árabes e europeus, os alquimistas. Seus trabalhos eram obter o elixir da longa vida, para que o ser humano se tornasse imortal. Era a pedra filosofal, capaz de tornar qualquer metal em ouro.
O que é Modelo Atômico?
Os modelos atômicos são teoria baseadas na experimentação feita por cientistas para explicar como é o átomo.
Os modelos não existem na natureza. São apenas explicações para mostrar o porquê de um fenômeno. Muitos cientistas desenvolveram suas teorias. Com o passar dos tempos, os modelos foram evoluindo até chegar ao modelo atual.
MODELO DE DALTON
Para ele, a matéria era formada por partículas que não podiam ser divididas chamadas de átomos. Seu trabalho era baseado nas Leis Ponderais de Proust e Lavoisier.
Dalton utilizava círculos de mesmo diâmetro com inscrições para representar os átomos dos diferentes elementos químicos. Assim, ele estabeleceu os postulados a seguir:
I) Todas as substâncias são constituídas de minúsculas partículas, denominadas átomos, que não podem ser criados e nem destruídos. Nas substâncias, eles se encontram unidos por forças de atração mútua.
II) Cada substância é constituída de um único tipo de átomo. Substância simples ou elementos são formados de “átomos simples”, que são indivisíveis. Substâncias compostas são formadas por “átomos compostos”, capazes de se decompor, durante as reações químicas em “átomos simples”.
III) Todos os átomos de uma mesma substância são idênticos na forma, no tamanho, na massa e nas demais propriedades; átomos de substâncias diferentes possuem forma, tamanho, massa propriedades diferentes. A massa de um ”átomo composto” é igual à soma das massas de todos os “átomos simples” componentes.
IV) Os “átomos compostos” são formados por um pequeno número de “átomos simples”.
MODELO DE THOMPSON
Para Thomson, o átomo era uma esfera de carga elétrica positiva “recheada” de elétrons de carga negativa. Esse modelo ficou conhecido como “pudim de passas”. Este modelo derruba a idéia de que o átomo é indivisível e introduz a natureza elétrica da matéria.
Fonte www.portaltosabendo.com.br
O modelo de Thomson explica alguns fenômenos como a corrente elétrica, eletrização por atrito, formação de íons e as descargas elétricas em gases.
MODELO DE RUTHERFORD
Ele pegou um pedaço do metal polônio (Po) que emite
partículas alfa (α) e colocou em uma caixa de chumbo com um pequeno
orifício. As partículas alfa atravessavam outras placas de chumbo
através de orifícios no seu centro. Depois atravessavam um lâmina muito
fina (10-4mm) de ouro (Au).
Rutherford adaptou um anteparo móvel com sulfeto de zinco (fluorescente) para registrar o caminho percorrido pelas partículas.
O físico observou que a maioria das partículas alfa
atravessava a lâmina de ouro e apenas algumas desviavam até mesmo
retrocediam.
A partir destes resultados, concluiu que o átomo não
era uma esfera positiva com elétrons mergulhados nesta esfera.
Concluiu que:
- o átomo é um enorme vazio;
- o átomo tem um núcleo muito pequeno;
- o átomo tem núcleo positivo (+), já que partículas alfa desviavam algumas vezes;
- os elétrons estão ao redor do núcleo (na eletrosfera) para equilibrar as cargas positivas.
- o átomo tem um núcleo muito pequeno;
- o átomo tem núcleo positivo (+), já que partículas alfa desviavam algumas vezes;
- os elétrons estão ao redor do núcleo (na eletrosfera) para equilibrar as cargas positivas.
O modelo atômico de Rutherford sugeriu então, um
átomo com órbitas circulares dos elétrons em volta do núcleo. Comparou o
átomo com o Sistema Solar, onde os elétrons seriam os planetas e o
núcleo seria o Sol.
Hoje, sabe-se que o átomo é 10.000 a 100.000 vezes
maior que seu núcleo. Numa escala macroscópica, pode-se comparar um
átomo com um estádio de futebol. Se o átomo fosse o estádio do
Maracanã, o seu núcleo seria uma formiga no centro do campo. Então o
átomo é enorme em relação ao seu núcleo.
Porém, o átomo de Rutherford tem algumas falhas. Se
o núcleo atômico é formado por partículas positivas, por que essas
partículas não se repelem e o núcleo não desmorona? Se as partículas
são de cargas opostas, por que elas não se atraem? Os elétrons iriam
perder energia gradualmente percorrendo uma espiral em direção ao
núcleo, e à medida que isso acontecesse, emitiriam energia na forma de
luz. Mas como os elétrons ficam em movimento ao redor do núcleo sem que
os átomos entrem em colapso?
Estas questões foram respondidas em 1932 por James
Chadwick. Ele observou que o núcleo do berílio (Be) radioativo emitia
partículas sem carga elétrica e com massa igual à dos prótons (+).
Chamou esta partícula de nêutrons. Surgia então, a terceira partícula subatômica.
Agora sabemos que no núcleo do átomo há prótons e nêutrons e na eletrosfera há elétrons.
Então estabeleceu-se esta relação:
PARTÍCULA
|
MASSA
|
CARGA ELÉTRICA
|
p
|
1
|
+1
|
n
|
1
|
0
|
é
|
1/1836
|
-1
|
Na tabela acima, pode-se verificar que o elétron é 1.836 vezes menor que a massa de um próton.
MODELO DE BOHR
As leis da física clássica não se enquadram neste modelo. Quando um elétron salta de um nível menor para um nível mais elevado, ele absorve energia e quando ele retorna para um nível menor, o elétron emite uma radiação em forma de luz.
Bohr organizou os elétrons em camadas ou níveis de energia.
Cada camada possui um nome e deve ter um número máximo de elétron.
Existem sete camadas ou níveis de energia ao redor do núcleo: K, L, M, N, O, P, Q.
Observe a tabela que mostra o nome das camadas, o seu número quântico e o número máximo de elétrons em cada uma destas camadas:
N° QUÂNTICO
|
N ° MÁXIMO DE é
|
|
K
|
1
|
2
|
L
|
2
|
8
|
M
|
3
|
18
|
N
|
4
|
32
|
O
|
5
|
32
|
P
|
6
|
18
|
Q
|
7
|
2
|
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